BUENOS AIRES (primeiro dia)

Um pouco da Europa na América do Sul




Fiquei hospedado próximo da Praça do Congresso, onde, é claro, fica o imponente Congresso Nacional Argentino. A partir dali, seguindo pela Avenida de Mayo se chega no cruzamento com a Avenida 9 de Julio. Supostamente é a avenida mais larga do mundo, segundo os argentinos, e onde está localizado o Obelisco (no cruzamento com a Av. Corrientes).
 





Continuando pela Av. de Mayo se chega na praça de mesmo nome, a Plaza de Mayo, onde estão localizadas algumas contruções históricas, mas a principal é o Palácio do Governo, vulgo Casa Rosada. O local é um ponto de encontro de manifestantes, turistas, loucos, etc. Há visitação no interior da casa, mas somento no final de semana, logo eu deixaria para outro dia retornar por ali.

PUERTO MADERO

     Continuei a caminhada, passando pela Casa Rosada e chegando em Puerto Madero. Um bairro que já foi um porto, foi projetado e inaugurado na última década do século XIX, mas anos depois ficou muito pequeno para os novos padrões navais. Então, em 1926 foi construído o Puerto Nuevo que opera até hoje, causando abandono de Puerto Madeiro, que tempos depois sofreu revitalização e se tornou um local nobre, moderno e turístico para atividades de lazer em Buenos Aires. O porto possui um visual futurista, onde se destaca a Ponte da Mulher.
 




 
RECOLETA
 
Continuei me deslocando a pé pela cidade por quilômetros até chegar no belo Bairro da Recoleta. Logo na área do parque público, existe um posto de informações turística onde se pode pegar um mapa em português.
Logo depois da Igreja N. S. do Pilar, está o Cemitério da Recoleta, tido como um dos pontos turísticos de Buenos Aires. Eu já estranhava essa classificação turística ao cemitério, afinal, o que teria de diferenciado em um cemitério? Ao entrar eu mudei de idéia. Parece uma competição de qual jazigo seria o mais fantástico. É muito evidente a influência da maçonaria na arquitetura dos mausoléus.

 


No Cemitério da Recoleta também se encontra o local em que permanece os restos mortais de Eva Perón, um das personalidades mais carismáticas consideradas pelos argentinos em sua história. Na entrada do cemitérios diversos guias oferecem seus serviços para um tour no local. Eu entrei por conta própria e não foi difícil encontrar a tumba de Eva Perón, é só seguir o fluxo de pessoas. A pequena cripta pertence a sua família, de nome Duarte, e é bastante discreta.


 

Ao sair do cemitério, continuei meu caminho pelo lado direito a praça, contornando a igreja, e passando pelo Centro Cultural Recoleta, uma agradável galeria com bares, restaurantes e lojas. Ali também se localiza o Hard Rock Café Buenos Aires.


O ZOO DE BUENOS AIRES

Andando mais alguns poucos quilômetros, já no bairro de Palermo, cheguei no Zoológico de Buenos Aires (não confunda com o Zoo de Luján que é famoso por se poder fotografar alimentando os animais soltos, o de Lujan fica na região metropolitana e eu não fui nessa viagem). A entrada foi 60 pesos argentinos. O zoo é muito grande e se pode observar animais de diversas regiões do mundo. Pode-se chegar pegando ônibus das linhas 10, 12, 15, 21, 29, 34, 39, 41, 57, 59, 60, 64, 67, 68, 93, 95, 111, 118, 128, 141, 152, 160, 161, 188 ou 194. E metrô, linha D, Estação Plaza Italia. Funciona de segunda a sexta, de 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



     Ao sair do zoo, voltei andando pela Av. Presidente Figueroa Alcorta até a Plaza das Nações Unidas onde está o famoso monumento nominado Floralis Generica. Ao lado da praça, está a Universidade de Buenos Aires, a Faculdade de Direito, cuja arquitetura com suas 14 colunas lembram os grandes templos greco-romanos.

 
 



Já pela noite, depois de andar vários quilômetros por Buenos Aires, passei na volta pela Igreja N. S. do Pilar toda iluminada à noite.
Só me restou jantar na Praça do Congresso e dormir para mais um dia de exploração.
 



GASTOS DO DIA

Entrada no Zoológico – A$ 60
Água 5L e biscoitos no mercadinho – A$ 160
Jantar – A$ 60


MEU ROTEIRO

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Sobre o autor

Sobre o autor
Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.